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É possível solucionar problemas sem “entrar na justiça”?

A nossa sociedade, de uma maneira geral, entende como normal a “judicialização” dos seus conflitos. Em outras palavras, a população vê como natural resolver seus problemas na justiça.

Inicialmente, tal comportamento é fruto de conquistas que facilitaram o acesso ao Poder Judiciário. O Código de Defesa do Consumidor ampliou as garantias do consumidor, os juizados especiais permitiram fazer parte do processo sem um advogado e até mesmo a facilidade de obter informações na internet tem relação com o grande número de processos judiciais.

Esta facilidade de acesso trouxe uma situação de difícil solução: o grande número de causas faz com que a Justiça tenha dificuldades em terminar os processos em um tempo razoável, arrastando o problema por anos, fazendo com que o conflito subsista e continue trazendo transtornos.

É verdade que muitas situações devem ser resolvidas na justiça. Contudo, é importante verificar casos que podem encontrar soluções fora do Poder Judiciário.

Um processo judicial, regra geral, tem custos mais elevados para os envolvidos. E talvez o maior custo sequer seja o pagamento de honorários, custas do processo, etc. Realmente o maior custo é o fator tempo.

“Tempo é dinheiro”. Para empresas esta máxima é fácil de ser reconhecida. Um conflito entre empresas ou entre empresas e pessoas (consumidores, trabalhadores) faz com que os envolvidos gastem sua atenção e energia em um assunto que já poderia estar superado. Para a empresa é melhor voltar suas atenções para novos negócios. Ademais, a solução rápida dos conflitos faz bem para a imagem da empresa: seja porque soluciona rapidamente seus problemas, seja porque evita que o tempo de duração do conflito faça com que as pessoas continuem a viver e narras o episódios para mais pessoas.

Do lado de trabalhadores e consumidores é fácil identificar vantagens. Há um caso emblemático no escritório de uma família que adquiriu uma TV nova, enorme e cheia de recursos, com a expectativa de assistir a Copa do Mundo. Houve problemas na entrega e o caso já se arrastava por meses. A tendência era que a família já iria perder também as Olimpíadas (2 anos depois!). Fora o fato de ter o valor da TV imobilizado: não tinha o aparelho e não tinha o dinheiro. Esta era a realidade do caso quando chegou ao escritório.

Felizmente foi possível fazer um acordo e dentro de 2 semanas a TV foi entregue.

Problemas familiares, pela delicadeza do assunto, também são casos típicos de soluções fora da Justiça. Ainda que seja mais demorado que acordos comerciais, rodadas de mediação tem muitas chances de encerrar o problema em tempo absolutamente inferior ao judicial! E a família poderá seguir com a vida.

Repita-se: muitos casos necessitam da intervenção judicial. A intenção deste texto é somente informar que existem métodos alternativos. Inclusive, o serviço de solução alternativa de conflitos é prestado pelo nosso escritório.

Venha conversar conosco. Tenha a certeza que podemos ajudar.

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